Nenhum
produto é tão completo a ponto de substituir o leite materno nos primeiros
meses de vida. É o que garantem estudos científicos e reforçam nutricionistas,
médicos e demais profissionais da saúde. O leite materno fornece todos os
nutrientes, vitaminas e minerais para o crescimento durante os primeiros meses.
A ciência
comprova e a Organização Mundial de Saúde (OMS) recomenda: mães devem amamentar
seus filhos durante os primeiros seis meses de vida, exclusivamente com leite
materno, afinal ele é a base da vida.
Não é à
toa que este seja o tema da Semana Mundial do Aleitamento
Materno que acontece a partir do dia 1º de agosto e vai até o
dia 8.
Segundo a
Aliança Mundial para Ação em Amamentação - entidade que lançou a ação em 1992
para incentivar todos os grupos do mundo a trabalhar o tema e divulgá-lo -, “em
meio a desigualdades, crises e pobreza, a amamentação é o alicerce da boa saúde
ao longo da vida para crianças e mães”.
Este ano
em especial devemos fortalecer a campanha. É bom lembrar a postura americana,
bastante criticada, em relação à resolução da OMS sobre alimentação de bebês e
crianças. Diante de uma reportagem que acusou os Estados Unidos de tentarem
atenuar a resolução favorável ao aleitamento materno, o presidente americano
Donald Trump chegou a defender o uso do leite em pó.
Segundo a
reportagem, publicada no jornal New York Times, Trump atende interesses da
indústria alimentícia, uma vez que o mercado de alimentos para bebês movimenta
cerca de US$ 70 bilhões (R$ 266 bilhões) por ano e é dominado por empresas
norte-americanas e europeias. Para 2018, é estimado um crescimento de 4% para o
setor, segundo cálculos da Euromonitor International, empresa de inteligência
estratégica de mercado. Interesses econômicos tentam esvaziar quatro décadas de
pesquisa que apontam o leite materno como o mais saudável alimento para
crianças.
Estudo
publicado em 2016 pela revista científica The Lancet demonstrou que o aumento
expressivo dos índices de amamentação evitaria 800 mil mortes de crianças por
ano no mundo e geraria uma economia de US$ 300 bilhões.
fonte: Asbran e Ibfan

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